21.12.2012 sexta. capitulo 2
Chegamos em Miami em torno das 6:30 da manhã. Nessa época do ano aqui em Miami são 3 horas a menos do que no Brasil por causa do horário de verão.
A fila pra passar pela imigração estava quilométrica. Sorte a minha por um certo ponto de vista. Deixei pra preencher os formulários de imigração depois que desembarquei da aeronave. Acho um saco escrever aquilo tudo! No meu caso são 5 formulários. Um pra cada membro da família e um único pra família toda, e sempre sobra pra mim preencher todos.
Depois de uns 40 minutos na fila chegou a nossa vez, a moça da imigração pega os 5 passaportes,mais os 5 formulários, abre o sistema e começa a fazer a sessão finger right, finger left na maquininha de luzinha verde igual acontece nos filmes americanos onde agentes do governo escanea todas as suas digitais:)
E pra fazer mais suspense, no finalzinho do atendimento, a policial desaparece com 2 dos passaportes na mão e demora longos cinco minutos pra voltar,enquanto o João reclama, querendo ir no banheiro fazer xixi.
Muita calma nessa hora :) A moça junta os cinco passaportes na mão e entrega pro marido enquanto nos dá um "Merry Christmas" com um sorriso meio apagado no rosto nos dando permissão para a família toda entrar em solo americano.
Essa é uma hora sempre gostosa da viagem. Adoro aeroportos! Adoro os Estados Unidos! E mais uma vez chego a conclusão de que, a simpatia americana existe até pra quem não está em um bom dia pra ser simpático. Coisas de americano e um dos motivos porque eu amo tanto esse País!
Logo em seguida , depois de pegar as malas e levar o João no banheiro, nos dirigimos pra saída, passando mais uma vez por um policial da imigração que faz sempre a mesma pergunta. Quanto dinheiro estamos trazendo. Pergunta respondida , o policial solicita a entrega do formulário familiar único preenchido aqui.
Os outros cinco formulários individuais ficaram lá atrás com a moça da imigração que destacou e entregou os cinco canhotos pra anexar ao passaporte de cada um de nós.
Pra quem nunca foi pros Estados Unidos, esses canhotos de formulários são muito importantes. Guarde-os com carinho porque será imprescindível devolvê-los na saída. Funciona como uma espécie de baixa pra você poder voltar quando quiser sem correr o risco de ser barrado na imigração.
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Hora de treinar o inglês :) |
Miami é linda e estar num país de primeiro mundo é outra coisa começando com o aeroporto.
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Infelizmente não consigo deixar de comparar, mas como sou romântica espero poder ver o Brasil seguindo os mesmos passos do gigante um dia, São Paulo seria um lugar ideal para testar grandes construções. :)
A viagem pra Miami, começa aqui ,no trem que temos que pegar pra chegar até o terminal de aluguel de carros.
Pela janelinha do trem reparo que construções gigantes estão sendo ampliadas a todo vapor e a Copa de 2014 nem é aqui! O percurso é rápido. Dá uns 3 minutinhos no máximo e logo chegamos. E tudo dentro do aeroporto é enoooorme!
A fila é longa e o marido tenta fazer o check-in eletrônico, mas não consegue, acho que pelo fato de ser época de alta temporada, o sistema tá dando erro e ele resolve ir pra fila.
Junto com o funcionário da locadora, ele decidi trocar o modelo do carro por outro um pouquinho maior. Por causa das ´´malas´´ ele acaba tendo que desembolsar uma quantia além do previsto. Nesse período em Miami e Orlando, as diárias de locação das mini-vans são caríssimas e ambos recusávamos a pagar o preço que as locadoras estavam pedindo. Um absurdo comparado a outros períodos do ano.
Depois do episódio da troca do carro resolvido, descemos de elevador para o estacionamento e fomos "brincar" de escolher os carros que ficam a sua disposição com chave no contato no próprio estacionamento de cada locadora.
Funciona como uma espécie de self-service automotivo. Você escolhe a cor, a marca , a quilometragem e é só ligar os motores. Vruuuummmmm...
Imagina um estacionamento só teu,cheio de carros novinhos, modernos com quilometragem quase que zerada, e de todos os modelos. Diversos modelos de carros esportivos, executivos, vans com portas automáticas , conversíveis a mostra pra sua escolha. Um sonho, principalmente pros apaixonados por carros igual eu, quer dizer, igual o João,hehe.
Terminado a brincadeira, tivemos que dar aquele jeitinho brasileiro e espremer todas as malas dentro do porta malas, porque mesmo tendo trocado por um carro maior,ainda não era uma van e o porta malas não comportava confortavelmente todas as bagagens. E uma mala vazia tivemos que abandoná-la...lá no cantinho do estacionamento, tadinha! :(
Pronto! Achado o GPS no meio das bolsas, todos sentados lá atrás com os cintos afivelados, digitei o endereço no GPS e nada do bendito funcionar. Ok ! Até aí tudo bem! Estávamos debaixo de toneladas de concreto mesmo! Na minha santa inocência achei que o concreto estava atrapalhando o sinal. Resolvemos sair dalí seguindo as placas. Dessa vez mais confiante, mas não menos entusiasmado do que em 2006, quando viemos pra cá sem falar e nem entender uma palavrinha em inglês :)
Com fome, páramos pra tomar café da manhã no Burger King.
E nada do GPS funcionar, começava então um pequeno probleminha no percurso.
Estávamos em Miami e não tínhamos mapa e nem GPS pra continuar a viagem até Key West, nosso próximo destino da viagem. :/
Dica lógica pra gente com juízo, que infelizmente não é o meu caso: Pesquisar antes o roteiro de viagem no google maps e levar impresso junto contigo a sua rota em casos de acidentes de percurso como este.
Eu só levei impresso as fotografias de onde queria ir :)
Acompanhe as nossas próximas aventuras ...